Como definir os meus limites
12/12 Provas, impressão a jacto de tinta s/papel fotográfico, 15x15cm (2016)
Régua própria, de medidas contadas
Prova, impressão a jacto de tinta s/papel fotográfico, dimensões variáveis, 2018
grafite e gesso s/tela, 23,5x15,5cm, 2018
SOBRE A ARTISTA //
"A medida das acções é proporcional ao espaço, ao limite" (2016)
O corpo - próprio - na sua limitação tem uma medida de intimidade inelutável.
É ele medida e proporção universal arquitectónica, numa regra cujo alcance que abrange, dentro e fora de si mesmo, conserva ainda assim os contornos da sua unidade.
Surge a figura sorrateira e (in)delével; comprimindo-se a uma área imperceptivelmente reduzida; um corpo abstracto limitado às medidas presenteadas.
Na constante vontade de nos extendermos e alargarmos em linhas aparentemente inalcançáveis, transgride-se o limite; um espaço que não achavamos que lá estivesse, ou que alguma vez existisse; renova-se a fuga ao constrangimento de estar determinado a uma forma única e máxima.
"O verdadeiro mistério do mundo é o visível, e não o invisível..." (Óscar wilde)”
Ana S. Moura