Curated by Carolina Pelletier Fontes
A linguagem do toque é algo que nos é intrínseco. Seja porque é um instinto, e a utilizamos desde que nos lembramos de existir, até começarmos a utilizá-la por opção, como algo que nos faz aproximar de um universo exterior ao nosso. É inevitável como veículo de comunicação e de criação primordial. Como resposta ao projecto Janus, sugiro uma leitura de obras que exploram aquilo que designo como a “extensão do toque” numa linguagem visual muito própria produzida por 13 artistas.
A cada experiência visual estão associadas diferentes consequências despertadas pelos sentidos da qual o toque como elemento comum entre todas é o principal agente, não exclusivamente entre pessoas, mas também entre objectos, imagens e conceitos. As várias obras que exploram o toque, a ausência dele ou a sua ativação — de forma poética, mas também muito prática, propõem agora um envolvimento diferente segundo esta dualidade. Em momentos em que o toque físico tomado por garantido está seriamente limitado, de que forma é que estas obras nos “tocam”? Até que ponto conseguimos substituir a autenticidade do toque pelo toque intangível com o qual nos relacionamos através da arte?
The language of touch is intrinsic to us. Because it is an instinct, and we use it since we remember our existence, until we start using it by choice, as something that brings us closer to an outer universe. It is inevitable as a vehicle of primordial communication and creation. In response to the Janus project, I suggest an approach to works that explore what I call “the extension of touch” in individual visual languages produced by 13 different artists.
Each visual experience is associated with different consequences awakened by the senses, of which touch as a common element is the main agent, not only between people, but also between objects, images and concepts. The various works that explore touch, its absence or its activation - in a poetic but also very practical way, now offer a different engagement according to this duality. At times when the physical touch as taken for granted is seriously limited, how do these works “touch” us? To what extent can we replace the authenticity of touch with the intangible touch with which we relate ourselves through art?
A linguagem do toque é algo que nos é intrínseco. Seja porque é um instinto, e a utilizamos desde que nos lembramos de existir, até começarmos a utilizá-la por opção, como algo que nos faz aproximar de um universo exterior ao nosso. É inevitável como veículo de comunicação e de criação primordial. Como resposta ao projecto Janus, sugiro uma leitura de obras que exploram aquilo que designo como a “extensão do toque” numa linguagem visual muito própria produzida por 13 artistas.
A cada experiência visual estão associadas diferentes consequências despertadas pelos sentidos da qual o toque como elemento comum entre todas é o principal agente, não exclusivamente entre pessoas, mas também entre objectos, imagens e conceitos. As várias obras que exploram o toque, a ausência dele ou a sua ativação — de forma poética, mas também muito prática, propõem agora um envolvimento diferente segundo esta dualidade. Em momentos em que o toque físico tomado por garantido está seriamente limitado, de que forma é que estas obras nos “tocam”? Até que ponto conseguimos substituir a autenticidade do toque pelo toque intangível com o qual nos relacionamos através da arte?
The language of touch is intrinsic to us. Because it is an instinct, and we use it since we remember our existence, until we start using it by choice, as something that brings us closer to an outer universe. It is inevitable as a vehicle of primordial communication and creation. In response to the Janus project, I suggest an approach to works that explore what I call “the extension of touch” in individual visual languages produced by 13 different artists.
Each visual experience is associated with different consequences awakened by the senses, of which touch as a common element is the main agent, not only between people, but also between objects, images and concepts. The various works that explore touch, its absence or its activation - in a poetic but also very practical way, now offer a different engagement according to this duality. At times when the physical touch as taken for granted is seriously limited, how do these works “touch” us? To what extent can we replace the authenticity of touch with the intangible touch with which we relate ourselves through art?
| A EXTENSÃO DO TOQUE — THE EXTENSION OF TOUCH | curated by CAROLINA FONTES | design by RITA NUNCIO | Digital Group Show