43 252 003 274 489 856 000 paintings, 2014
Tempera sobre cube Rubik



Fica assim, 2019
Pasta de papel, bambu, acrílico, pigmento
215 x 65 cm



Fica assim, 2019
Pasta de papel, bambu, acrílico, pigmento
215 x 65 cm



THE TOUCH AS A CHALLENGE — O TOQUE COMO DESAFIO

43 252 003 274 489 856 000 paintings (2014) é uma apropriação do cubo de Rubik que remete imediatamente a utilização do toque como ferramenta para solucionar um desafio ou um jogo detentor de uma lógica. No entanto, o intuito do artista foi de alterar a lógica originalmente associada ao cubo, e criar a sua própria dimensão ao sobrepor uma pintura em cada uma das faces do cubo. Assim, cada vez que este objecto é accionado pelo toque, geram-se novas pinturas, até alcançarem o número que dá significado ao título da obra. A peça Fica Assim (2019) tem também, por sua vez, uma relação estreita com o toque, na medida em que é convidativa para que o espectador intervenha na sua distribuição espacial e altere a disposição das canas de bambu. O trocadilho que existe com o título, no entanto, questiona a composição do objecto artístico, da qual não há certezas de estar terminado.

43 252 003 274 489 856 000 paintings (2014) is an appropriation of a Rubik's cube that immediately resorts to the use of touch as a tool to solve a challenge or a game through logic. However, the artist's intention was to change the logic originally associated with the cube, by creating its own dimension on each of the cube's faces by covering them with a painting. Thus, each time this object is activated by touch, new paintings are generated, until they reach the number that gives meaning to the title of the work. The wor Fica Assim | Stay like this (2019) also has a close relationship with touch, as it is inviting for the viewer to intervene in its spatial distribution and change the arrangement of the bamboo canes. The pun that exists with the title, however, questions the composition of the artistic object, of which there is no certainty of being finished.

“Apesar das peças por vezes serem tridimensionais e não estarem reféns a um suporte, há sempre relação com a pintura. Interessa-me que a linha no meu trabalho esteja ligada a esse universo por ser aquele que formalmente se monta num suporte bidimensional, espaço ilusório, económico, onde tudo é possível.” — Rui Castanho



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| A EXTENSÃO DO TOQUE — THE EXTENSION OF TOUCH | curated by CAROLINA FONTES | design by RITA NUNCIO | Digital Group Show