A distância da
existência humana
existência humana
A distância da existência humana. Esta é a preocupação fulcral: discutir a ideia de proximidade e de distância no espaço. É este o tempo de insistir no escape como distância imensurável dentro do próprio ser. É este o espaço de proximidade e de esbatimento das distâncias humanas ou, como pode bem acontecer, de afastamento. Estas não são distâncias geográficas, pois não podem ser medidas em quilómetros, mas devem ser medidas em energia e emoções, como o stress, a ansiedade na transiência, a melancolia ou a alegria, a criatividade, a serenidade, a gratidão; e em substâncias como o tempo, as palavras, os gestos, o suor e as lágrimas.
Não se pretende aqui discutir as águas paradas, nem a terra estéril ou o que já foi, mas, de facto, pretende-se questionar as distâncias e a possibilidade de visitar novos lugares, sem sair do mesmo lugar. Parte-se, portanto, de um espaço de silêncio interior para chegar a um espaço conjunto, visitando e revisitando obras dos artistas selecionados ou encontrá-las no tempo infinito enquanto ocorre a expansão de um espaço de transição, parte passado, parte futuro.
Não se pretende aqui discutir as águas paradas, nem a terra estéril ou o que já foi, mas, de facto, pretende-se questionar as distâncias e a possibilidade de visitar novos lugares, sem sair do mesmo lugar. Parte-se, portanto, de um espaço de silêncio interior para chegar a um espaço conjunto, visitando e revisitando obras dos artistas selecionados ou encontrá-las no tempo infinito enquanto ocorre a expansão de um espaço de transição, parte passado, parte futuro.
- Francisca Gigante (Curadora)
- Madalena Villa de Brito (Design)