THE TOUCH AS IDENTITY
— O TOQUE COMO IDENTIDADE
Por explorar efeitos provenientes do mundo digital na sociedade, cultura e estética, o trabalho da Zizi Ramires permite-nos facilmente estabelecer laços através de referências visuais. No entanto, e por existir uma mistura de duas dimensões - ou a sobreposição de duas práticas plásticas, a digital e a tradicional - existe uma sensação de que essas referências habitam uma atmosfera deslocada. As mãos que vemos manusear os objectos, domésticos e representativos da cultura visual da qual fazemos parte, relembram-nos o toque como um gesto indicativo de possessão e constituinte de identidade.
By exploring the effects from the digital world on society, culture and aesthetics, Zizi Ramires' work allows us to easily establish ties through visual references. However, and because there is a mixture of two dimensions - or the blend of two plastic practices, digital and traditional - there is a feeling that these references inhabit a displaced atmosphere. The hands we see manipulating the objects, domestic and representative of the visual culture of which we are part of, remind us of touch as a gesture of possession and identity constitution.
“A série aborda o tema da identidade. Não a identidade da pessoa, não a identidade de seres vivos, mas a identidade dos minerais. Tendo como inspiração o poema ‘A bicicleta pela lua dentro – mãe, mãe’ de Herberto Helder, a descrição desta identidade dá-se através de uma alteração etimológica. A partir do verso ‘enxofre - mãe – era o teu nome”’ a relação entre estas matérias e o seu conceito é posto em questão.”
— Zizi Ramires
+ INFO ABOUT THE ARTIST
— O TOQUE COMO IDENTIDADE
Por explorar efeitos provenientes do mundo digital na sociedade, cultura e estética, o trabalho da Zizi Ramires permite-nos facilmente estabelecer laços através de referências visuais. No entanto, e por existir uma mistura de duas dimensões - ou a sobreposição de duas práticas plásticas, a digital e a tradicional - existe uma sensação de que essas referências habitam uma atmosfera deslocada. As mãos que vemos manusear os objectos, domésticos e representativos da cultura visual da qual fazemos parte, relembram-nos o toque como um gesto indicativo de possessão e constituinte de identidade.
By exploring the effects from the digital world on society, culture and aesthetics, Zizi Ramires' work allows us to easily establish ties through visual references. However, and because there is a mixture of two dimensions - or the blend of two plastic practices, digital and traditional - there is a feeling that these references inhabit a displaced atmosphere. The hands we see manipulating the objects, domestic and representative of the visual culture of which we are part of, remind us of touch as a gesture of possession and identity constitution.
“A série aborda o tema da identidade. Não a identidade da pessoa, não a identidade de seres vivos, mas a identidade dos minerais. Tendo como inspiração o poema ‘A bicicleta pela lua dentro – mãe, mãe’ de Herberto Helder, a descrição desta identidade dá-se através de uma alteração etimológica. A partir do verso ‘enxofre - mãe – era o teu nome”’ a relação entre estas matérias e o seu conceito é posto em questão.”
— Zizi Ramires
+ INFO ABOUT THE ARTIST
Minerals are gossip, 2018
trabalho digital impresso em plástico PETg e papel, 60 x 80 cm
trabalho digital impresso em plástico PETg e papel, 60 x 80 cm
To mineralize, 2018
trabalho digital impresso em plástico PETg e papel, 60 x 80 cm
| A EXTENSÃO DO TOQUE — THE EXTENSION OF TOUCH | curated by CAROLINA FONTES | design by RITA NUNCIO | Digital Group Show