Exposição Bonecreiro



PT
De 9 de Outubro a 31 de Dezembro, a POUSIO apresenta a exposição Bonecreiro dos artistas Alberto Berruto, Auréline Caltagirone, Carolina Garfo, Fábio Araújo, Francesco Caruso, José Sottomayor, Laura Monteiro e Maria Luísa Ramires no Museu de Olaria de Barcelos.

Com curadoria de Ana Bacelar Begonha, Bonecreiro conta com trabalhos multidisciplinares desenvolvidos em residência artística, que vão desde a cerâmica, à serigrafia, à pintura, ao vídeo ou ainda à performance e que se preocupam com reinventar e recontextualizar práticas tradicionais, assim como questionar as dicotomias entre velho e novo, digital e material ou real e ficcional.

A exposição contará também com uma projecção do documentário Bonecreiros (2021), de Alberto Berruto e Francesco Caruso, sobre o processo da residência, na Sala Multiusos do Museu no dia 20 de Novembro pelas 16h, para assinalar a semana em que se comemora o Dia Mundial da Criatividade.

Localização:
Sala da Capela do Museu de Olaria
Rua Cónego Joaquim Gaiolas
4750-306 Barcelos

Horário de funcionamento:
Terça a sexta > 10h - 17h30
Sábados, domingos e feriados > 10h - 12h30 I 14h - 17h
Entrada livre

Com o apoio de
Município de Barcelos e Museu de Olaria



EN
From the 9th of October to the 31st of December, POUSIO will be presenting the exhibition Bonecreiro by Alberto Berruto, Auréline Caltagirone, Carolina Garfo, Fábio Araújo, Francesco Caruso, José Sottomayor, Laura Monteiro and Maria Luísa Ramires at the Pottery Museum of Barcelos.

Curated by Ana Bacelar Begonha, Bonecreiro shows interdisciplinary works produced during an artistic residency that range from ceramics, to serigraphy, painting, video or performance and that are concerned with reinventing and recontextualizing traditional practices, as well as with reflecting about the concepts of old and new, digital and material or real and fictional.

As part of the exhibition, Alberto Berruto and Francesco Caruso will also show the film Bonecreiros (2021), which documents the process of the residency, on the 20th of November to celebrate World Creativity Day.

Location:
Chapel Room of the Pottery Museum
Rua Cónego Joaquim Gaiolas
4750-306 Barcelos

Opening hours:
Tuesday to friday > 10am - 5.30pm
Saturdays, sundays and holidays > 10am - 12.30am I 2pm - 5pm
Free entrance

With the support of
Barcelos City Hall and the Pottery Museum






Alberto Berruto e Francesco Caruso


Alberto Berruto (Turim, 1997) vive e trabalha entre Roma e Turim. Licenciou-se em Novas Tecnologias na Accademia Albertina di Belle Arti em Turim (2017-2020) e passou um ano escolar na Accademia di Belle Arti em Carrara. Actualmente encontra-se no Mestrado de Cinematografia e Espetáculo que iniciou em 2020 na Accademia di Belle Arti em Roma. Tem desenvolvido trabalhos como conteúdos criativos de vídeos musicais, produção de curtas-metragens, projectos de realidade virtual e vídeos publicitários. De momento, encontra-se a orientar um projecto musical emergente, entre outros trabalhos como a gestão de redes sociais e a criação de sites. Ultimamente, tem desenvolvido um interesse por vídeos documentais resultante de uma abordagem agregada à realidade virtual.

Francesco Caruso (Salerno, 1995) vive e trabalha em Turim. Após se ter licenciado em Novas Tecnologias na Accademia di Belle Arti de Turim, em 2020 iniciou o Mestrado de Cinema e Media na Universidade de Turim. Desde muito jovem apaixonado pela fotografia, no decorrer do seu percurso no ensino secundário artístico, começou a desenvolver vídeos musicais e curtas-metragens com os seus colegas. Após esta experiência, continuou a desenvolver vídeos para eventos culturais, publicitários e musicais, mantendo activamente a sua produção artística de domínio fotográfico. O seu ponto de vista é sempre direccionado à procura do real, sem excluir uma aproximação criativa e sensível aos grandes temas da contemporaneidade.

+ sobre o documentário Bonecreiros +






Auréline Caltagirone


Auréline Caltagirone (Nice, 1993) vive e trabalha em Lisboa, onde estuda Joalharia Contemporânea na Ar.co - Centro de Arte e Comunicação Visual. É Mestre em Expressão Plástica, especializada em Design de Produto e Cerâmica (2017) pela Escola de Belas Artes de Limoges (França). Expõe colectivamente desde 2015. No seu trabalho, combina as práticas tradicionais com as novas tecnologias, para criar elementos híbridos. Convida-nos a uma reflexão social e cultural, examinando os usos e os rituais induzidos pelos objectos que nos cercam.







Carolina Garfo e Laura Monteiro


Carolina Garfo (Paradela do Rio, 1993) nasce e cresce rodeada pela cerâmica. Após ter-se licenciado em Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e ter integrado o programa de estudos em Práticas Artísticas da Maumaus, regressa ao ninho e concentra-se na cerâmica. Sediada actualmente na oficina e galeria Arte da Terra em Paradela do Rio, uma aldeia do concelho de Montalegre, Carolina explora o barro, dando voz e espaço a criaturas e ambientes do seu imaginário. Com gosto e determinação, também tem estado atenta às culturas e tradições locais, algo que se preocupa em valorizar e preservar nas gerações contemporâneas. Neste sentido, desde 2015 que participa na organização do Festival do Castanho e em 2017 fundou e coordenou o projecto de residência artística Para de lá dos Montes. À parte a sua participação em diversas exposições colectivas, em 2019 realizou a sua primeira exposição individual de cerâmica, Ponto Amarelo, que arrancou na Galeria do Casino de Lisboa, seguindo até ao Espaço Ócio no Porto. Em 2020, em dupla com a Maria Petrucci, criou Sem Cavalos, uma exposição de cerâmica e som no O STAND PROJECT em Lisboa.

Laura Monteiro (Lisboa, 1994) cresceu entre derivas na cidade e reuniões familiares. Frequentou o curso de Escultura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Entre tantos, ajuda e participa na organização de festas, encontros e convivas em Portugal e Ibiza. Aprende e pratica a auto-edição de objectos em papel para folhear. Dedica-se ao movimento dos pés e, mais recentemente, à sua em-raíz-são. Regista todos estes e outros acontecimentos em largas resmas de papel e parede.







Fábio Araújo


Fábio Araújo (Santa Maria da Feira, 1996) vive e trabalha em Santa Maria da Feira. Tem um Mestrado em Desenho - Artes Plásticas (2020) e uma Licenciatura em Pintura - Artes Plásticas (2018) pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Foi estudante na Akademie výtvarných umění v Praze em Praga, CZ (2019/2020). A partir de outubro de 2021 será docente na Categoria de Assistente Convidado na Escola de Arquitetura, Arte e Design – Universidade do Minho, PT. Expõe colectiva e individualmente desde 2012, podendo mencionar as exposições individuais Backyard interventions (or how to deviate from it’s sayings) (2021), B93, no âmbito da Residência Artística ARE Holland, Enschede, NL e Passagens por terras de ninguém (2020), Museu da FBAUP, PT; e as exposições colectivas Coação Pictórica (2021), Galeria Municipal - Casa dos Crivos, Braga, PT e Noroeste – Sudeste (2019) no Lugar do Desenho, Fundação Júlio Resende, PT. É vencedor do Concurso Novos Artistas da Fundação Bienal de Arte de Cerveira (2021), PT e finalista da Portuguese Emerging Art – Green Edition (2020), PT. O trabalho que tem vindo a desenvolver pretende explorar a relação que o desenho e os objetos pictóricos podem estabelecer com ações performativas a partir de um processo de re-documentação.







José Sottomayor


José Sottomayor (Lisboa, 1997) vive e trabalha em Lisboa. Estudou na Escola Secundária Artística António Arroio e especializou-se em cerâmica. Em 2018 licenciou-se em Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Teve a sua primeira exposição individual, Where is the purple man no espaço Duplex em 2019/2020. Tem participado em exposições colectivas como a Casa da Dona Laura 4, Yellow is where the art is e no festival SOMA. Dentro da associação POUSIO desenvolve o papel de criação de novos projectos e coordenação de residências artísticas, como membro da direcção. Actualmente encontra-se a desenvolver um projeto na Associação Luzlinar no distrito de Bragança, onde tem explorado o universo dos ofícios e da matéria prima da terra. O seu trabalho artístico, maioritariamente escultura e desenho, tem como objecto principal de estudo a cor e a matéria, nas suas diferentes plasticidades.







Maria Luísa Ramires


Maria Luísa Ramires (Coimbra, 1994) vive e trabalha em Lisboa. Concluiu o curso de Pintura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa em 2016 e o Mestrado de Mercados da Arte no ISCTE em 2018.  Combina frequentemente técnicas manuais com técnicas digitais, remetendo-nos para a união entre estes dois mundos.  Expõe o seu trabalho desde 2016, em Portugal e no estrangeiro, de onde se destacam as exposições Rhizom 21 em Nykobing, Dinamarca e Carmo, Chiado e a Respublica Litteraria: Artes na Esfera Pública em Auckland e na Maison André Gouveia em Paris. Conta com exposições em diversas instituições como o Museu Nacional Machado de Castro em Coimbra, o Museu Nacional do Tesouro da Misericórdia em Viseu, o Convento do Carmo, o Museu da Guarda e a Casa das Histórias em Cascais. Participa regularmente em residências artísticas, como a Kunstkollektive 8B em 2020 e Bonecreiro em 2021. Actualmente é representada pelas Galerias Meraki e Amorpho.