CARDO
Convento dos Cardaes
Esta nova residência da POUSIO conta com uma presença
artística prolongada no Convento dos Cardaes – um convento no coração de Lisboa
que acolhe senhoras com variadas deficiências cognitivas e motoras.
O objetivo é ajudar as utentes a dialogar com o mundo exterior através da expressão artística individual e coletiva, e a mostrar um pouco do mundo interior de cada uma.
Descendo a Rua de O Século, vindo do Jardim do Príncipe Real, encontra-se, do lado direito, o histórico Convento dos Cardaes; mandado construir por D. Luísa de Távora, o convento abre as suas portas em 1681 como o quinto convento do país destinado às religiosas da Ordem das Carmelitas Descalças.
Em 1878, algumas décadas depois da extinção das ordens religiosas, o convento é cedido à Associação Nossa Senhora Consolador dos Aflitos como asilo para mulheres invisuais. Desde então, as freiras Dominicanas que lá vivem cuidam das utentes, a quem hoje tratam por “meninas”, independentemente da sua idade. Hoje, o convento acolhe utentes com variadas deficiências para além de invisualidade, que era o seu objectivo inicial, tendo só utentes femininas.
É aqui que a POUSIO encontra o seu primeiro repouso olisiponense. Aqui quer-se deixar contagiar desta energia que elas nos dão. Quer criar objetos estéticos a partir de estímulos de pessoas invisuais, quer expressar as palavras de quem é afónico, quer pintar as imagens de quem não o pode fazer por suas próprias mãos.
O cardo é uma planta simples e humilde, normalmente vista na sua forma selvagem, mas que alguns cultivam. A sua cor roxa reflecte uma delicadeza protegida pelos picos que leva, não só na flor, mas pelo caule abaixo. Para a colher, temos de saber como o fazer; temos de a respeitar e tratar com paciência e cuidado. Porque se sabe proteger, o savoir-faire é de extrema importância no ato de colher o cardo. O conjunto destas plantas é designado como um cardal; vários seriam cardaes.
O objetivo é ajudar as utentes a dialogar com o mundo exterior através da expressão artística individual e coletiva, e a mostrar um pouco do mundo interior de cada uma.
Descendo a Rua de O Século, vindo do Jardim do Príncipe Real, encontra-se, do lado direito, o histórico Convento dos Cardaes; mandado construir por D. Luísa de Távora, o convento abre as suas portas em 1681 como o quinto convento do país destinado às religiosas da Ordem das Carmelitas Descalças.
Em 1878, algumas décadas depois da extinção das ordens religiosas, o convento é cedido à Associação Nossa Senhora Consolador dos Aflitos como asilo para mulheres invisuais. Desde então, as freiras Dominicanas que lá vivem cuidam das utentes, a quem hoje tratam por “meninas”, independentemente da sua idade. Hoje, o convento acolhe utentes com variadas deficiências para além de invisualidade, que era o seu objectivo inicial, tendo só utentes femininas.
É aqui que a POUSIO encontra o seu primeiro repouso olisiponense. Aqui quer-se deixar contagiar desta energia que elas nos dão. Quer criar objetos estéticos a partir de estímulos de pessoas invisuais, quer expressar as palavras de quem é afónico, quer pintar as imagens de quem não o pode fazer por suas próprias mãos.
O cardo é uma planta simples e humilde, normalmente vista na sua forma selvagem, mas que alguns cultivam. A sua cor roxa reflecte uma delicadeza protegida pelos picos que leva, não só na flor, mas pelo caule abaixo. Para a colher, temos de saber como o fazer; temos de a respeitar e tratar com paciência e cuidado. Porque se sabe proteger, o savoir-faire é de extrema importância no ato de colher o cardo. O conjunto destas plantas é designado como um cardal; vários seriam cardaes.